18 de abril de 2011

O meu conselho é pra te ver feliz!

O texto de hoje vai pra alguém muito especial. 

 

“Todo processo evolutivo implica gradação”... Um passo, outro depois, mais um.  Tropeça aqui, caí ali, mas não deixa de caminhar. Olha pra frente, segue adiante em busca de si, das cores mais belas, da luz mais brilhante!
No trajeto haverá picos de tempestades íntimas. No momento mais adverso estará  também o instante mais propício para aprender a resolver as dificuldades presentes. “Dor, para nós, significa a possibilidade de enriquecer a alma; a luta constitui caminho para a divina realização”. (Fonte: Nosso Lar – p.44)
Não permita que a tristeza, o isolamento, o estado depressivo roubem de você a magia de SER. Cuide e policie sua casa mental! Em momentos de fraqueza, busque a  lucidez (ela só está escondida), chore (chore muito) se preciso. Recomponha-se depois e  peça forças para seguir. Não desista! Não entregue os pontos. Não queira dormir para não mais despertar (de um jeito ou de outro, despertamos).  A vida é tão linda! Ore e vigie, ore e vigie, ore e vigie!
É preciso entender, amiga, principalmente durante as provações, que recebemos lições de acordo com nossa capacidade e necessidade evolutiva. Não é fácil, eu sei. Mas é preciso lembrar que o Autor da Vida é tão amoroso e generoso, que nos oferece a benção do recomeço a cada dia. O esforço pela transformação moral depende do comprometimento de cada um de nós, em particular.
Serene seu coração, eleve seus pensamentos (cultive só os bons). Paciência pois toda mudança é lenta e gradual. Caminhe, co-ra-gem! Existe um Pai que ama e confia em ti, eu também!
Vista seu melhor sorriso, cante uma canção bonita, agradeça o dom da vida e VIVA! "Vamo simbora", você não está sozinha!
"Nada de correr da raia, nada de morrer na praia ..."
Um abraço bem forte do meu coração, muita paz!
  
Aline Caldas 

11 de abril de 2011

Sinto muito...

Semana passada, fomos todos envolvidos por perplexidade e muita emoção. Na tela da TV, imagens de ação, drama, terror. Não era ficção, mas o filme da vida real em que o protagonista poderia ser qualquer um de nós...

De um lado, um rapaz com desejo de matar e morrer. Do outro, crianças com vontade de aprender e viver.
Todos tão jovens...

O país está de luto. Não é a primeira vez que acontece, amedronta pensar que pode não ser a última.
Pais choram seus filhos mortos.
Pais choram por seus filhos sequelados e por aqueles que se livraram.

Psicopata? Monstro cruel?
Exclusão? Humilhação? Vítima de bullying?
Muitas são as suposições diante do cenário de horror.

Cada um diz uma verdade e dá a sua sentença.

Particularmente, sinto pela dor que gerou esta violência.
Sinto pela dor que pais e familiares agora sentem.

Deus tenha compaixão de todos e livrai-nos de todo o mal. Assim seja!

Muita paz!

Aline Caldas 

4 de abril de 2011

Realize(mos)!

Como é bom sorrir! Eu sorrio para as pessoas na rua (e você?). Nos lugares por onde passo, as pessoas mal se olham, sempre correndo numa pressa sem fim, mesmo assim insisto em sorrir. E as reações? Bem, algumas fingem não ver, outras sorriem timidamente, mas existem também aquelas que retribuem na mesma intensidade, sem receio de parecer bobo (a).“O sorriso enriquece quem o recebe, sem empobrecer quem o dá”.

Como é bom abraçar! Abraçar com sentimento, carinho e entrega. Tempos atrás, fiz com que um amigo (muito querido) mudasse de opinião sobre o abraço. Ele não gostava. Eu pensei: como pode uma coisa dessas? Respeitei seus motivos, mas em troca, pedi que respeitasse a minha vontade de abraçá-lo sempre que o visse. Como nosso contato, na época, era diário, ele aprendeu na prática o que tão bem definiu Mário Quintana: “É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço”. 

Como é bom amar, expressar o amor através de nossas atitudes. Falar (para alguns) é até fácil, ouvir é bom, o importante, no entanto, é que as palavras estejam intimamente ligadas aos atos de quem diz. E assim, conforme Vinícius de Moraes “a vida só se dá pra quem se deu”.

O sorriso, o abraço, o sentimento de amor a si mesmo, ao próximo, diminui o estresse tão comum em nossos dias, proporciona leveza e bem estar. E olha que pra sentir tudo isso, não é preciso agendar dia nem hora, não depende de ninguém (além de nós mesmos). Não é preciso esperar, basta fazer a vida valer...


  “Hoje o tempo voa, amor, escorre pelas mãos mesmo sem se sentir... Não há tempo que volte, amor ... Vamos viver tudo que há pra viver , vamos nos permitir!”

Abraço fraterno,

Aline Caldas

27 de março de 2011

Qualidade Interior

"As pessoas não conhecem a própria felicidade, mas a dos outros não lhes escapa nunca." ( Pierre Daninos)

Ouvi esta frase em uma palestra que assisti recentemente, percebi um burburinho entre os presentes e isso me chamou atenção. Creio que o movimento feito foi em concordância, como que um despertar: “Ué, não é que é verdade?”
Envolvidos com a felicidade do(s) outro(s) não cuidamos, muitas vezes, de ver e vivenciar a que está tão perto, próxima, tão nossa. Hoje reconheço, com menos pesar, que as dificuldades encontradas no caminho são oportunidades de crescimento, desafios nos setores em que mais preciso melhorar. Assim sendo, a felicidade não pode ser conquistada fora de mim, afinal de contas ser feliz é uma decisão! Decidir: Determinar o que deve ser feito. Tomar a resolução de; escolher; optar.
No livro A ARTE DA FELICIDADE, que é um registro das conversas do autor, Dr. Howard Cutler com Dalai-Lama, há um diálogo entre eles que diz:
_ “Será que a felicidade é um objetivo razoável para a maioria de nós?” – questionou Dr. Howard.
Dalai-Lama respondeu: “É. Para mim, a felicidade pode ser alcançada através do treinamento da mente. Quando falo em "treinar a mente" neste contexto, não estou me referindo à "mente" apenas como a capacidade cognitiva da pessoa ou seu intelecto. (...) Por meio de uma certa disciplina interior, podemos sofrer uma transformação da nossa atitude, de todo o nosso modo de encarar e abordar a vida. (...) Quando falamos dessa disciplina interior, é claro que ela pode envolver muitos aspectos, muitos métodos. Mas em geral começa-se identificando aqueles fatores que levam à felicidade e aqueles que levam ao sofrimento. Depois desse estágio, passa- se gradativamente a eliminar os que levam ao sofrimento e a cultivar os que conduzem à felicidade. É esse o caminho.”

 Pensar, dizer, fazer: que tal esse compromisso para o dia a dia ? A cada amanhecer cultivar bons pensamentos, escancarar as portas da percepção, aprimorar nossa sensibilidade, ajustar os desajustes, correr atrás de bons resultados, agradecer a oportunidade da luta, da busca, do encontro. 
 Ao deixarmos de procurar lá fora o que se encontra dentro de nós mesmos, iremos adquirir a capacidade de transformar o que desejarmos de acordo com nossas próprias escolhas. Identificar, perscrutar o que me (te) faz feliz...para continuar a ser. Sigamos em frente!
Abraço fraterno,

Aline Caldas

19 de março de 2011

Vivendo e aprendendo a jogar!

Uma coisa é o conhecimento que adquirimos através dos estudos, leituras, debates. Outra coisa é vivenciar, na prática, a teoria.
Alguém disse que seria fácil? Não, claro que não!
Mas ouvi dizer que seria (é) possível.
Atraímos situações, em nossas vidas, que nos colocam a prova de nós mesmos.
Alguns testes são simples, outros nos fazem “quebrar” a cabeça.
Seria a vida um jogo?
Em flash veio agora, a lembrança de meu filho, ainda pequeno, jogando Super Mario Bros. Quanta agilidade em suas mãos ao manipular os controles sem tirar os olhos da telinha. Concentrado, ele cumpria as tarefas de uma fase para conseguir a chave que daria acesso ao próximo nível. A cada etapa cumprida, vibrava e ganhava um bônus para avançar mais e mais. Durante o caminho, vencia armadilhas, obstáculos, passagens secretas e distrações.
Viajo nas idéias e traço um paralelo com a vida real. Assim como numa partida de game, nossa vida tem regras a serem cumpridas, resgates a serem feitos (nem sempre de príncipes ou princesas), visitas a castelos ou casas-fantasmas. É preciso encarar os labirintos e compreender que podemos até mesmo nos perder por caminhos que nos levam de volta para o mesmo lugar, o ponto de partida.  Momento em que se faz necessário pressionar as teclas que nos movem para frente (e para trás) ao ajustar os passos, quando desviamos, através de nossas decisões, das pedras e espinhos.
Diante do jogo da “Super Aline Bros.”, avalio o  melhor modo de avançar, ganhar pontos extras e bônus. Ao transpor as fases, verifico que muitas delas exigem de mim mais humildade, paciência e persistência para serem cumpridas. Com a ajuda dos verdadeiros amigos, noto que a “aparente complicação” faz com o que o jogo seja interessante e desafiador. Evidente que tem momentos que penso e digo: " Aaaaaaaaah, não quero mais, chega!". Mas isso não faz com que o jogo pare, os segundos continuam pulsando em seu ritmo. A vida segue, o jogo também.
Como não dá para “perder a vida”, da maneira que acontece no game do Super Mario, o negócio  é respeitar o tempo, sempre tão precioso. Tenho que otimizá-lo e conquistar cada etapa proposta, ciente do desafio para o meu aperfeiçoamento. Desta forma, quando a minha “pontuação” estiver alta o suficiente, um novo portal se abrirá para a próxima fase...


 TRY AGAIN AND NEVER GIVE UP, Aline! Afinal como diria Beto Guedes: " A lição sabemos de cor, só nos resta aprender..."  

Muita luz!

Aline Caldas

11 de março de 2011

Escolhas

 








 O pensamento parece uma coisa à toa
mas como é que a gente voa quando começa a pensar?

Pensar, pensar... pen...sar...
Cuidar do que se processa na mente, o que alimenta o coração.
Reciclar idéias, sentimentos, maneiras de ver e dizer.
Observar gestos, impulsos, vontades. Trabalhar instabilidades e atitudes.
Mesmo sujeita às circunstâncias, buscar o bem, sempre o bem (sem olhar a quem!).
Ao menor sinal de perigo, um pensamento atravessado que seja: reeditá-lo, reescrevê-lo com tinta de serenidade e doçura, mesmo sabendo que isso demanda tempo, paciência e per-se-ve-ran-ça.
Às vezes cansa, é bem verdade. Mas a sensação de bem estar, quando logramos êxito, representa que o aparente “esforço” vale à pena.


P.S-Dedico este post a Graça Hernandez (companheira de caminhada no Semeador).
Ele é fruto do que as palavras sábias e assertivas dela despertaram em mim.
Obrigada, Graça, por lembrar que “podemos mais”.
Um abraço com muito carinho!
(Orando e vigiando...eu vou!)

Abraço fraterno,

Aline Caldas


3 de março de 2011

Alma com perfume de jasmim





Recebi esse abraço no último sábado, dia 26 de fevereiro. Abraço de almas, espíritos afins que se protegem, se cuidam, se unem, atam e não desatam.

 Nós nos conhecemos em um lugar improvável, no ano de 2001, em uma lista de discussão de Fonoaudiologia na internet.

Eu, nascida no Ceará, residindo em Recife; ela de São Paulo, mas morando em Porto Alegre. Em 2002, um episódio de fragilidade física e emocional que ela apresentou, fez com que eu fosse conhecê-la pessoalmente. Foram dias intensos o que vivemos lá e que delinearam melhor o que hoje somos.
           
Um dia, ela me escreveu algo que eu poderia ter escrito. Mas isso não importa, o que vale é o sentimento que nós duas compartilhamos:

“RECONHECER os AMIGOS IRMÃOS que DEUS coloca em nosso caminho é se dar a chance de viver uma história de AMOR como a nossa. Eu tenho alguns amigos/as, mas amiga /irmã que escolhi para a minha vida e que ELE escolheu primeiro para mim, esta é , não tenho dúvidas, que é minha MANINHA.”

MANINHA é assim que nos chamamos, inspiradas pela música do Chico, o Buarque! E olha que interessante: nossos nomes tem a mesma grafia... ALINE, LÊNIA. E tantos outros detalhes atrelam em nossas vidas as "coincidências".

“10 mil histórias vividas e compartilhadas, olhares que se entendem através da TELINHA, expressões e entonações que conhecemos uma da outra quando uma palavra vem escrita de forma diferente, vida sentida e vivida a cada email, cada recado no orkut e alimentada com afeto, amor, honestidade, cumplicidade e admiração.
Somada a esta AMIZADE, abrimos as comportas de nossos corações para que este sentimento fosse também vivenciado por nossos Familiares, por nossas EQUIPES :)
Ainda permitimos que fosse além deles, e se estendessem a amigos que nos são preciosos e caros e que fazem esta corrente do bem só crescer e crescer.” (Maninha, 16 de julho de 2009)

Nossos filhos são amigos, nossos AMORIDOS são compadres, nós somos comadres, pois temos Vitor (afilhado, hoje com 1 ano e 5 meses) , que faz com que nos AMEMOS ainda mais, nos respeitemos ainda mais e nos comprometamos ainda mais, uma com a outra.

Hoje, fisicamente mais próximas, ela em Curitiba, eu em Sampa. 

Hoje, cada vez mais convicta (s) do nosso reencontro neste plano.

Esse blog foi um presente dela para mim (clique ao lado): Semeando na Nova Seara. 

ELA É UM PRESENTE, diariamente presente (desde 2001) EM MINHA VIDA. 

Para a “minha” MANINHA, o meu amor nesta canção:

“Tens o dom de ver estradas
Onde eu vejo o fim
Me convences quando falas:
Não é bem assim!
Se me esqueço, me recordas
Se não sei, me ensinas.
E se perco a direção
Vens me encontrar

Tens o dom de ouvir segredos
Mesmo se me calo
E se falo me escutas
Queres compreender
Se pela força da distância
Tu te ausentas
Pelo poder que há na saudade
Voltarás!

Quando a solidão doeu em mim
Quando o meu passado não passou por mim
Quando eu não soube compreender a vida
Tu vieste compreender por mim

Quando os meus olhos não podiam ver
Tua mão segura me ajudou a andar
Quando eu não tinha mais amor no peito
Teu amor me ajudou a amar

Quando os meus sonhos vi desmoronar
Me troxeste outros pra recomeçar
Quando me esqueci que era alguém na vida
Teu amor veio me relembrar

Que Deus me ama
Que não estou só
Que Deus cuida de mim
Quando fala pela tua voz
E me diz: coragem!”


Muita luz!

Aline Caldas