29 de novembro de 2010

RevelAção




Dois momentos:
Coração aberto, mente serena.
A responsabilidade da busca do conhecimento, desenvolvimento do eu verdadeiro, evoluo.
Coração fechado, mente turva.
A ignorância não me permite ver, perco-me de mim.
Duas faces: luz e escuridão.

E assim a vida segue, com uma diferença...
Hoje não quero que siga por seguir.
Quero mais sentido no que penso, falo, leio, escuto, exemplifico, exercito, sou.
Quero aproveitar o tempo com disposição e vontade para vibrar positivamente, para reformular-me moralmente e para perdoar-me quando preciso for.
Preciso retirar os véus durante a caminhada, preciso captar e me tornar luz a cada dia, a cada instante!

Abraço fraterno,

Aline Caldas 

24 de novembro de 2010

O sofrimento existe?



Para BUDA, a origem dos sofrimentos está no desejo. Quando não satisfeito o desejo, mais o ser humano mergulha na tarefa de tentar saciá-lo e assim  mais ele se afunda no sofrimento.

Em nosso universo há espíritos que sofrem e espíritos que não sofrem. Filhos de um mesmo DEUS não podemos atribuir a Ele a causa do que passamos. Devemos perceber que recebemos lições compatíveis com nossa NECESSIDADE evolutiva.

" Os Espíritos são os seres inteligentes da criação"
Inteligentes, portanto capacitados para resolver questões, amenizar impactos, depressão, revolta.
O autoconhecimento ajuda a diminuir nossa ignorância, nossos desejos infantis.
Tirar o SE de frases muitas vezes ditas como "eu só posso ser feliz se" é um bom exercício para enxergar que as pessoas, por exemplo, não fazem parte de minha posse. A única pessoa que pertence a mim sou eu mesma.

Para a Filosofia "o sofrimento existe e não existe", simples assim, não?
Modificar atitudes, maneira de pensar e viver, cuidar de nossa casa mental; lembrar que "nossa harmonia íntima depende não do que recebemos, mas do que damos" (Richard Simonetti) auxilia a evitar situações de sofrimento ou nos ajuda a enfrentá-lo.

"A dor possui um grande poder educativo: faz-nos melhores, mais misericordiosos, mais capazes de nos recolhermos em nós mesmos e persuade-nos de que esta vida não é um divertimento, mas um dever".
(Cesare Cantú)

Abraço fraterno,

Aline Caldas 





9 de novembro de 2010

Encontro Marcado




Senti uma emoção tão bonita ontem, tão intensa e significativa que queria dividir com vocês. Senti o abraço e ouvi a voz de Deus.
Parece mentira, não? Mas acreditem: é verdade o que digo.

(Vou contextualizar  o trecho acima: Ao chegar em SP, uma grande amiga minha de infância, enviou-me o contato telefônico da cunhada dela (que também é de Fortaleza) que mora aqui próximo a mim. Trocamos e-mails, scraps pelo orkut e um dia, resolvi ligar para ela. Ao telefone parecia que já nos conhecíamos há décadas tamanha a "intimidade" com que já confidenciamos sobre nossas vidas. Falamos sobre realidade e sonhos, sobre inseguranças e descobertas. Ela me mostrou, em suas palavras, o lado bom de estar aqui, mesmo distante de nossas raízes. Uma vibração boa de ouvir.
Lembro que, na oportunidade, comentei com ela sobre minha experiência no Semeador. Ela ouviu atentamente. Depois falei sobre aquele dia que fui  a missa do Pe. Marcelo e as emoções que lá vivi. Conversamos muuuuuuuuuuuuito e ficou o desejo e promessa de nos conhecermos pessoalmente. Marcaríamos um café para conversarmos mais.
O tempo passou ( e como tem passado ráááááápido), semana passada trocamos e-mails relembrando a marcação do encontro ainda sem data...)

2a. feira, 14:45, SEMEADOR - Chego e após o passe de harmonização, caminho para me sentar e assistir a palestra " O SOFRIMENTO EXISTE ?" (tema que desenvolverei ainda essa semana aqui para o blog).

Sentei como de costume no centro do longo banco de madeira, percebi que uma jovem sentou-se na ponta do banco à esquerda e depois uma outra na ponta do banco à direita. Não olhei para os lados, pois estava em prece, portanto só percebi.

Depois de uns 15 minutos de palestra ouvi uma voz baixinha a minha direita: " Você é Aline, né?". Olhei para o lado, sorri (sorrimos) e já nos demos as mãos apertando as mesmas carinhosamente. Era ela, a minha conterrânea que só conhecia por fotos do orkut. Sentamos mais próximas e ao final da palestra, após a prece nos abraçamos fortemente.


Conversamos brevemente, mas de uma forma intensa em que o mais importante é dito e sentido. Ela me disse que aquele era o primeiro dia de trabalho do esposo dela, após 06 meses desempregado. E o que ela fazia no Semeador?

Lembram do telefonema que trocamos? Ela ficou curiosa com meus comentários e foi lá. Buscou o atendimento fraterno que muito a ajudou, como ela mesmo disse.

Aaaaaaaah, foi também assistir a missa do Pe. Marcelo e teve a graça (assim como eu) de ser convidada para assistir lá próximo dele, no Altar. Preciso dizer que ela passou a missa chorando de emoção? Preciso dizer que me emocionei ao ouvir todo esse relato?

Ontem, ela estava lá para assistir a mais uma palestra e para agradecer. Falou que tem ido as 2as. feiras e nos encontraremos nesses dias, até que ela vá para sua nova morada.

Sim, ela irá, em breve, para o interior de SP, onde seu marido agora trabalha, onde eles serão mais felizes com a graça de DEUS. Digo mais, pois pude ver em seus olhos o quanto ela já É feliz, o quanto esses meses de provações serviram pra FORTIFICAR o amor dessa família (eles tem 03 lindos garotos).

Ao chegar em casa, conversando com meu esposo falei, com muita emoção sobre a tarde especial que tive, do quanto Deus se mostra e AGE a todo instante em nossas vidas, temos que ter olhos pra ver, ouvidos para ouvir.

Para quem conhece o auditório do Semeador é amplo, são váááaáários bancos de madeira, muitas pessoas (tudo bem que ontem não foi uma tarde cheia, mas...) e a gente sentar logo uma junto da outra?
E ser o tema que foi (O sofrimento existe?)?
E ser o 1o. dia de trabalho do esposo dela depois de tanto tempo?
E ela estar lá para agradecer e me encontrar?

Como não ver DEUS?

Como não senti-lo?

Como não ouvi-lo no relato dela tão grato a Ele e cheio de amor?

Saí de lá extremamente FELIZ. Ao dirigir, comecei a cantar uma musiquinha que aprendi com meu filhos, quando eram pequeninos, ela diz assim:

"Deus é bom pra miiiiiiiiiiim,
Deus é bom pra miiiiiiiiiiim,
Contente estou,
caminhando vou
Deus é bom pra miiiiiiiiiiim!"


Saí de lá com a sensação de que ao ouvi-la, Deus falou comigo. Ao abraça-la, quando nos despedimos, Ele  também me abraçou.


Alguém duvida? Eu nem ouso.

Abraço fraterno,

Aline Caldas