31 de março de 2016

Contrários

Os abraços, expressões sempre doces e sentimentos, ao sinal da primeira e única rajada forte de vento e tempestade, ruíram. Pra quem nunca erra ou perde a pose, pra quem é perfeito (a) e não tolera imperfeições, escrever duras palavras e se ausentar da responsabilidade conjunta no fracasso de uma relação é o mais adequado a fazer (só que não!). 

Diante de "meias verdades", o silêncio é uma excelente opção para acalmar os ânimos daquele que ouviu e nada retrucou, por ter a consciência de que nada que dissesse seria bem entendido. 


Muita paz,
Aline
31/03/16


24 de março de 2016

Cuide - se bem...



Confia no novo roteiro a seguir. 
Abre áreas luminosas em teu pensamento. 
Abraça a oportunidade de aprendizagem e renovação.
Encara a nova realidade focando nos frutos de suas ações.
Leva em teu coração o cuidado diário com a flor do nosso amor.
("Não há amor fora da experiência do cuidado. A vida requer cuidado, os amores também" - Pe Fábio de Mello)
Guarda a sensação boa e verdadeira do aconchego dos nossos abraços.
Retorna com o dever bem cumprido e tua consciência em paz.


Aline
24/03/2016

20 de março de 2016

Pelo prisma do aprendiz


Lidar com o outro é lidar consigo mesmo.
É conquistar, frutificar, sublimar instintos, lidar com o tempo (tão próprio de cada um), exercitar a inteligência para discernir, cumprir com as nossas responsabilidades de maneira honesta.



Ao aceitarmos os outros e a nós mesmos, como somos, é uma forma de sermos reconduzidos a verdade e, assim, termos a possibilidade de expandir em amor e auxílio (inclusive em causa própria).

Muita paz,

Aline

20/03/2016

7 de março de 2016

Assinado:EU

Chico Xavier, em certa ocasião, disse:

"...quando alguém lhe provocar irritações, pegue um copo d'água do pote, beba-a um pouco e conserve o resto na boca, não a ponha fora, nem a engula. Enquanto durar a tentação de responder, deixe-a banhando a língua. Esta é a "água da paz"!

Essa dica faz todo sentido, e foi vivenciada por mim dias atrás. Lembrei dela no exato instante em que me dei conta que qualquer coisa que eu dissesse não surtiria o devido efeito do bem, mas insuflaria o mal estar que me cercava. Confesso que a minha vontade inicial foi cuspir a água, pois é bem mais fácil entrar na vibe perturbadora e trilhar o caminho da provocação imposta. 

Mas sabe aquela lembrança de que o caminho que eu traço é minha escolha? Durante alguns dias,   fiz este exercício. No ápice dos insultos velados, mantive-me em silêncio, consciente de que dele dependia a paz que quero pra mim. Conclusão?! Não entrei na teia da discussão sem propósito, não compactuo com falas sem busca de entendimento. 

E a água? Após ter me afastado da fonte desta energia descompensada, passei mal, vomitei em jato. A sensação foi de alívio, e de um extremo cansaço. Venci a batalha contra mim mesma. E nisto, posso compartilhar outro sentimento de Chico Xavier vivido por mim:

"Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor...Magoar alguém é terrível!"

Ah, mas eu não guardo mágoa. Em meu coração só tem espaço para aquilo que me faz bem: o amor e seus derivados :) 



Muita paz,

Aline 
07/03/2016



1 de março de 2016

Saudável companheirismo




A solidão pode não estar associada ao medo de não pertencer a um modelo social, pode não ser sinônimo de isolamento, pode não ter nada a ver com o receio de não ser lembrado por alguém ou o desprezo por si mesmo.

Isolar-se espontaneamente tem lá suas vantagens quando nos dispomos a refletir, a rever nossos valores e atitudes perante a vida. No silêncio interno, podemos descobrir aquela paz íntima que nos inspira comportamentos favoráveis a uma convivência saudável quando sintonizados no bem.  

" O grande desafio contemporâneo para o homem é o seu autodescobrimento.
Não apenas identificação de suas necessidades, mas, principalmente, da sua realidade emocional, das suas aspirações legítimas e reações diante das ocorrências do cotidiano". ( Joanna de Ângelis)

Aline
01/03/2016