27 de maio de 2016

Onde está a verdade?

Qual a força de um mal entendido?
Ele tem o tamanho da energia somatória (orgulho, vaidade e egoísmo) que o alimenta. 
Não existem vítimas, existe o fato, apenas e tão só um fato.

Mas é fato que ele, o fato,  fica pequeno (invisível e insignificante) diante da grandeza das inúmeras conclusões, incontáveis certezas, diversas leituras de mundo e julgamentos, sempre "tão corretos", de cada um dos envolvidos.

É, mas todo ponto de vista é a vista de um ponto, como bem disse o teólogo/escritor Leonardo Boff. Então, com quem está a razão? Ela (a razão) olha de longe, esquecida e com tristeza, a confusão oriunda das precipitações que poderiam ter encontrado um caminho sadio através do diálogo no estilo "olhos nos olhos...quero ver o que você diz..." E ao ouvir e dizer, ser capaz de acolher opiniões divergentes, acolher o que difere na forma singular de agir, pensar e sentir; afinal o outro não é você, nem vice versa.





O raciocínio auxiliado pelo tempo, diante do silêncio, compreende que para aquele que não quer entender deve-se guardar a melhor atitude de serenidade. O tempo tudo revela...

Muita paz,

Aline
27/05/2016

19 de maio de 2016

Atitude Mental

A doença afeta  o físico e o espírito induzindo-nos a transitar por situações de sofrimento e dificuldades, MAS ela pode ser também um ponto de mutação para o mal que se transforma em bem.

Sim, o maior momento de turbilhão da vida poderá ser aquele que quando em contato com nossa solidão, poderemos perceber, efetivamente, quem somos e o que precisamos CURAR em nós.

Diante do medo do desconhecido e do que virá, somos convidados a transformar o processo de dor em aprendizado, a ampliar a consciência e crer que Deus nos dá forças para enfrentar, suportar, e  não para pular fases. A escolha é sempre nossa...





Muita paz,

19/06/2016

Aline Caldas


6 de maio de 2016

Turbilhão de sentimentos

Na brevidade da troca de um bom dia pelo whatsapp, um pouco da intensidade do que ecoou em minha mente horas depois...


Qual a liga entre duas pessoas?
O que move uma relação?
Sentimento sincero ou troca de interesses?
Comunhão ou acomodação? 
Amor próprio ou amor compartilhado?





Quem é o outro (a) deste convívio?
É o que penso que vejo?
É alguém que, de fato, desejo? 
É o que ele (a) espera que eu acredite que seja OU verdadeiramente se mostra como é?
O que leio e ouço é dito porque vem da alma OU resultado de uma análise feita pelo outro (a) do que necessito crer?
E quando os atos não correspondem a fala será que é, exatamente aí, que o outro (a) se revela?



Aline
06/05/2016