29 de novembro de 2011

Pelo amor ou pela dor?

É de contrastes que a vida se utiliza para realizar seus fins evolucionistas
     (Frase do livro : O Amor Venceu – Zíbia Gasparetto - p.237)

Choro, Sorriso
Tristeza, Alegria
Mentira, Verdade
Egoísmo, Desapego
Temor, Confiança
Precipitação, Prudência
Remorso, Perdão
Ódio, Amor
Descrença,
Morte, Vida


No embalo das emoções, a certeza da presença de uma Força Superior que nos ampara e põe em nosso caminho os amigos, espíritos bondosos, que suavizam determinadas lições.

                                              

Quando somos atingidos pelas advertências que a vida nos faz, “antes de mais nada, devemos meditar profundamente nos perguntando: o que a vida quer nos ensinar com isso? Sempre que assim procedermos com intenção honesta, sem subterfúgios, descobriremos qual a nossa atitude que provocou esse fato. No fim, perceberemos que somos responsáveis por tudo quanto nos acontece e que se agirmos de forma diferente, valorizando o bem, a dor se afastará do nosso caminho”. ( Trecho/ Fonte : O Amor Venceu – Zíbia Gasparetto -  P.178 )

Pelo e com amor (sempre),

Aline Caldas


Seja do bem, faça alguma coisa por alguém! (clique na frase)




24 de novembro de 2011

Para você é leite. Para a criança é vida.

Você gosta de criança? Se a resposta for positiva que tal ajudar uma com apenas R$ 12,99 ?

É o seguinte, a Instituição Vale dos Lírios, que auxilia crianças e famílias carentes da região de Diadema-SP, precisa de nossa ajuda. Cento e quarenta e quatro crianças necessitam de leite em pó.



Pensando nisso, Lênia, Elaine e eu, convidamos vocês para, mais uma vez, juntarem-se a nós nesta corrente do bem. Quer saber como?

Clique no link da DrogaRaia , na busca escreva LEITE NINHO, depois selecione o Leite Ninho Instantâneo (R$ 11,99). 

Ao se cadastrar coloque como seu endereço (para entrega):
Rua Arciprestes de Andrade, 755 -  Ipiranga
Cep: 04268-020 - São Paulo/SP 

O preço já com o frete para o CEP acima ficará por R$ 12,99. Programe a entrega    para a semana (2a à 6a.), horário comercial. Este detalhe é importante! 

Este endereço é da Patrícia Bongiovanni Brunieri, a Paty (pessoa que conta com nossa ajuda para ajudar às crianças). Ela tem como juntar todas as latas. 


       No dia da entrega, planejamos fazer uma manhã de brincadeiras e contação de histórias, momento em que será feito o registro fotográfico para compartilharmos a alegria com vocês. 

Caso você contribua, avise por e-mail (alinecalldas@yahoo.com.br), assim acompanharemos o número de doações. Ah, se quiser participar da entrega com a gente, em janeiro de 2012, é só falar. Quando tivermos definida a data, entraremos em contato.

Uma outra forma de ajudar é repassando este pedido aos seus amigos. Afinal, "vamos precisar de todo mundo, um mais um é sempre mais que dois, pra melhor juntar as nossas forças...".


Doe leite, doe vida! Vem com a gente! =)


Abraço fraterno!
Aline Caldas

           Antes que eu me esqueça...quer ver o resultado da primeira campanha que fizemos? Foi um sucesso! Clique aqui e veja!  =)

22 de novembro de 2011

Entre palavras...

    Semana passada, li este texto que compartilho com vocês. Vale a pena refletir sobre nossos pensamentos e falas, muitas vezes ditas de forma automática sem levar em conta o interlocutor.




O Insustentável Preconceito do Ser
 ( Rosana Jatobá - advogada, jornalista)

   " Era o admirável mundo novo! Recém-chegada de Salvador, vinha a convite de uma emissora de TV, para a qual já trabalhava como repórter. Solícitos, os colegas da redação paulistana se empenhavam em promover e indicar os melhores programas de lazer e cultura, onde eu abastecia a alma de prazer e o intelecto de novos conhecimentos.
   Era o admirável mundo civilizado! Mentes abertas com alto nível de educação formal. No entanto, logo percebi o ruído no discurso:
- Recomendo um passeio pelo nosso “Central Park”, disse um repórter. Mas evite ir ao Ibirapuera nos domingos, porque é uma baianada só!
-Então estarei em casa, repliquei ironicamente.
-Ai, desculpa, não quis te ofender. É força de expressão. Tô falando de um tipo de gente.
-A gente que ajudou a construir as ruas e pontes, e a levantar os prédios da capital paulista?
-Sim, quer dizer, não! Me refiro às pessoas mal-educadas, que falam alto e fazem “farofa” no parque.
-Desculpe, mas outro dia vi um paulistano que, silenciosamente, abriu a janela do carro e atirou uma caixa de sapatos.
-Não me leve a mal, não tenho preconceitos contra os baianos. Aliás, adoro a sua terra, seu jeito de falar….
   De fato, percebo que não existe a intenção de magoar. São palavras ou expressões que , de tão arraigadas, passam despercebidas, mas carregam o flagelo do preconceito. Preconceito velado, o que é pior, porque não mostra a cara, não se assume como tal. Difícil combater um inimigo disfarçado.
   Descobri que no Rio de Janeiro, a pecha recai sobre os “Paraíba”, que, aliás, podem ser qualquer nordestino. Com ou sem a “Cabeça chata”, outra denominação usada no Sudeste para quem nasce no Nordeste.
   Na Bahia, a herança escravocrata até hoje reproduz gestos e palavras que segregam. Já testemunhei pessoas esfregando o dedo indicador no braço, para se referir a um negro, como se a cor do sujeito explicasse uma atitude censurável.
   Numa das conversas que tive com a jornalista Miriam Leitão, ela comentava:
-O Brasil gosta de se imaginar como uma democracia racial, mas isso é uma ilusão. Nós temos uma marcha de carnaval, feita há 40 anos, cantada até hoje. E ela é terrível. Os brancos nunca pensam no que estão cantando. A letra diz o seguinte:
O teu cabelo não nega, mulata
Porque és mulata na cor
Mas como a cor não pega, mulata
Mulata, quero o teu amor”.
  “É ofensivo”, diz Miriam. Como a cor de alguém poderia contaminar, como se fosse doença? E as pessoas nunca percebem.
   A expressão “pé na cozinha”, para designar a ascendência africana, é a mais comum de todas, e também dita sem o menor constragimento. É o retorno à mentalidade escravocrata, reproduzindo as mazelas da senzala.
   O cronista Rubem Alves publicou esta semana na Folha de São Paulo um artigo no qual ressalta:
Palavras não são inocentes, elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos. Os brancos norte-americanos inventaram a palavra “niger”para humilhar os negros. Criaram uma brincadeira que tinha um versinho assim:
“Eeny, meeny, miny, moe, catch a niger by the toe”…que quer dizer, agarre um crioulo pelo dedão do pé (aqui no Brasil, quando se quer diminuir um negro, usa-se a palavra crioulo).
Em denúncia a esse uso ofensivo da palavra , os negros cunharam o slogan “black is beautiful”. Daí surgiu a linguagem politicamente correta. A regra fundamental dessa linguagem é nunca usar uma palavra que humilhe, discrimine ou zombe de alguém.
   Será que na era Obama vão inventar “Pé na Presidência”, para se referir aos negros e mulatos americanos de hoje?
   A origem social é outro fator que gera comentários tidos como “inofensivos”, mas cruéis. A Nação que deveria se orgulhar de sua mobilidade social, é a mesma que  picha o próprio Presidente de torneiro mecânico, semi-analfabeto. Com relação aos empregados domésticos, já cheguei a ouvir:
- A minha “criadagem” não entra pelo elevador social !
  E a complacência com relação aos chamamentos, insultos, por vezes humilhantes, dirigidos aos homossexuais ? Os termos bicha, bichona, frutinha, biba, “viado”, maricona, boiola e uma infinidade de apelidos, despertam risadas. Quem se importa com o potencial ofensivo?
  Mulher é rainha no dia oito de março. Quando se atreve a encarar o trânsito, e desagrada o código masculino, ouve frequentemente:
- Só podia ser mulher! Ei, dona Maria, seu lugar é no tanque!
  Dependendo do tom do cabelo, demonstrações de desinformação ou falta de inteligência, são imediatamente imputadas a um certo tipo feminino:
-Só podia ser loira!
Se a forma de administrar o próprio dinheiro é poupar muito e gastar pouco:
- Só podia ser judeu!
   A mesma superficialidade em abordar as características de um povo se aplica aos árabes. Aqui, todos eles viram turcos. Quem acumula quilos extras é motivo de chacota do tipo: rolha de poço, polpeta, almôndega, baleia …
  Gosto muito do provérbio bíblico, legado do Cristianismo: “O mal não é o que entra, mas o que sai da boca do homem”.
  Invoco também a doutrina da Física Quântica, que confere às palavras o poder de ratificar ou transformar a realidade. São partículas de energia tecendo as teias do comportamento humano.
  A liberdade de escolha e a tolerância das diferenças resumem o Princípio da Igualdade, sem o qual nenhuma sociedade pode ser Sustentável.
 O preconceito nas entrelinhas é perigoso, porque , em doses homeopáticas, reforça os estigmas e aprofunda os abismos entre os cidadãos. Revela a ignorância e alimenta o monstro da maldade.
  Até que um dia um trabalhador perde o emprego, se torna um alcóolatra, passa a viver nas ruas e amanhece carbonizado:
-Só podia ser mendigo!
  No outro dia, o motim toma conta da prisão, a polícia invade, mata 111 detentos, e nem a canção do Caetano Veloso é capaz de comover:
-Só podia ser bandido!
  Somos nós os responsáveis pela construção do ideal de civilidade aqui em São Paulo, no Rio, na Bahia, em qualquer lugar do mundo. É a consciência do valor de cada pessoa que eleva a raça humana e aflora o que temos de melhor para dizer uns aos outros."
                                                                     
    E como, um dia, escreveu meu amigo Aldo Cordeiro:

   " Orgulho de ser...qualquer coisa além de seres humanos, serve pra quê? Pra mim, basta isso, ser igual a todos na espécie e único na apreensão do mundo, na integração com a vida. Não entendo os orgulhos. Da mesma forma, não vejo orgulho em ser nordestino ou carioca. Apenas nascemos em lugares diferentes, cada um com suas belezas e seus problemas. Nos achamos seres bonitos porque nosso cérebro desenvolveu a capacidade de catalogar entre o feio e o bonito. Os gatos são bonitos porque achamos. Pra eles são simplesmente gatos, independente de gays ou hetero, nordestinos ou cariocas, muçulmanos ou judeus, pretos ou brancos".

    Pois é...

Abraço fraterno,

Aline Caldas


15 de novembro de 2011

Evidências

                                            Imagem:blogdoquito


Em certas distrações, que restringem as percepções diante das tentações, poderemos dizer: “É, falhei, sabe como é... a carne é fraca.”
Não nos iludamos mais: A carne é apenas veste.  A matéria física não erra, pois não tem o livre arbítrio. Fraco é o espírito.
Renovar o conceito acima propicia assumir responsabilidades, cuidar da própria conduta e nobreza de caráter.
“Viver de qualquer modo é de todos, mas viver em paz consigo mesmo é serviço de poucos” - (Emmanuel).

Abraço fraterno,

Aline Caldas 

9 de novembro de 2011

Sou diferente!

Eu falo, tu falas, nós (ao mesmo tempo) fazemos barulho.
Ponto de vista, opinião, verdade...de quem?
Mas se eu fosse você...
Entenda...eu sou eu, você é você... aceite, respeite.
Não espere de mim o que você faz, eu não sou você.
É egoísta essa mania de querer que os outros pensem, procedam, falem como gostaríamos.
Dizer que gosto, não gosto, prefiro assim ou assado, concordo ou não concordo, reflete a minha individualidade...e eu quero ser EU! 

                                              mundolore.tumblr.com

Reli o texto e percebo que ele cabe em vários contextos de relações.
Ser igual pra que se a beleza reside na diversidade?


Aline Caldas

1 de novembro de 2011

E assim, chegar e partir...

             Amanhã, dia 02 de novembro, é celebrado o dia dos que partiram e deixaram saudade. O corpo físico perdeu o movimento e se desfez. O espiríto vive não só na lembrança de quem ficou, mas na vida que prossegue.

         " Se as leis do Senhor se manifestam claras e magnânimas, em todos os departamentos da experiência física, estaríamos, acaso, deprezados por Deus, quando ultrapassamos as fronteiras da morte? (...) Conservar-se-ia o Senhor indiferente aos nossos destinos, em algum lugar do Universo?"  (E a vida continua - Chico Xavier Pelo Espírito de André Luiz- Pg 65)

               "A vida é eterna, alternando-se no plano físico e espiritual, de conformidade com nossas necessidades evolutivas. E se quisermos a fórmula ideal para enfrentar nossa própria morte é simples: Vivamos cada dia como se fosse o último. Imaginemos todo o bem que praticaríamos e todo o mal que evitaríamos, se aprouvesse a Deus chamar-nos amanhã" 
( Uma Razão  para viver -Richard Simonetti - Pg 72)

             Amor e muita luz para meus familiares e amigos que se encontram no Plano Espiritual.

                                                   Google Imagens

                Quanto a nós que aqui (ainda) estamos, aproveitemos da melhor maneira o tempo cuidando dos nossos pensamentos e atitudes. Assim "quando a morte chegar, de rompante ou de mansinho nos abraçar, poderemos seguir sem traumas, sem medos, em paz." (Trecho que adaptei do texto - Antes que seja tarde - Redação do Momento Espírita)

Abraço fraterno,

Aline Caldas