Afinal, quem já não se deixou preencher pelo sentimento incômodo da raiva?
Como é difícil ficar indiferente ou compassivo diante desta emoção que gera mal estar.
O que fazer? Como agir? Será a hora de “chutar o pau da barraca”?
Pois bem, dias atrás quase perco a cabeça, mas uma frase _ “Calma, não faça isso. Não é preciso e só vai piorar...”_ me trouxe a lucidez que eu precisava para me desvencilhar do pensamento primitivo que me levaria a um desgaste ainda maior.
Não contive a raiva, percebi que tentar contê-la parecia deixá-la mais forte e qualquer motivo, insignificante que seja, poderia gerar uma reação tempestuosa, desastrosa. Optei por depurá-la com preces e bons pensamentos. Naturalmente fui soltando suas raízes instaladas no orgulho e tentativa de controle. Pensem num exercício com-pli-ca-do de se fazer (risos), mas canalizei a raiva para algo positivo.
O que aconteceu? Compreendi que não vale mesmo à pena estragar o dia por uma situação, pessoa ou opinião. E para colaborar com minha disposição em acertar ainda ouvi que “Ter raiva de alguém é tomar veneno esperando que o outro morra”. Neste instante, tive a certeza da importância de minha escolha: eu quero mais é VIVER em paz, com amor e harmonia...e que assim seja! =)
Foto:deatenas.blogspot.com
"Examina, pois, diariamente, a tua lavoura afetiva. Observa se estás exigindo flores prematuras ou frutos antecipados. Não te esqueças da atenção, do adubo, do irrigador. Coloca-te na posição da planta em jardim alheio e, reparando os cuidados que exiges, não desdenhes resgatar as tuas dívidas de amor para com os outros. Imita o lavrador prudente e devotado, se desejas atingir a colheita de grandes e precisos resultados."
Emmanuel
Livro: Vinhas de Luz - Mensagem 121
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