30 de setembro de 2016

Nada cheio de tudo

Da série, os filhos também curtem escrever...
Semana passada, ele ...
Agora, ela...

Enquanto cá em mim tudo transborda, sinto a necessidade da escrita pulsando em minha mente para expurgar o vazio e paradoxos do passado e presente.
Tento. Ato falho.
Penso. Retalho.
Tudo transborda. 
E some.
E seca.
Consome.






Talvez seja o vazio da conformação de que a vida, tal qual tem me ensinado, buscou sim, reduzir em mim a essência inata. Talvez seja o cansaço de crer e ser, ser e crer. Me foder.Talvez não seja nada. Não é nada. Nada é. 

(Amanda Caldas)


Diante do NADA cheio de TUDO, leio linhas, entrelinhas, sinto o pulsar em cada palavra, até mesmo a que não foi escrita. O cansaço faz parte de toda e qualquer caminhada. A essência, vez por outra, precisa de um tempo para se realinhar, e assim reabastecer a própria energia. Prossiga, sempre em frente...Você é tudo, tudo é...pra mim!!!

Te amo, filhona!!!

Aline
30/09/2016

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