Dias atrás, recebi de minha amiga o seguinte recadinho:
"Li e me lembrei do seu blog. Bjos . Regina"
Ela me enviou um belo e verdadeiro texto que compartilho a leitura com todos vocês!
MÃE (DESNECESSÁRIA) - Autoria: Márcia Neder
"A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo. Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha. Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara.
Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.
Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também. A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.
Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.
Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio e a principal missão.
Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar."
Minha vida em um abraço!
No exercício...
Aline (mãe mais que coruja, como todas as mães de verdade!)
Interessante...parece que sinto o momento que você está vivendo. Eu já passei por esta fase com 2 dos 4 , mas cada um na sua fase, né ? Até que uma hora , serei eu e minhas belas lembranças com cada um deles, afinal seguirão seus próprios caminhos e quando quiserem um colo, voltarão só para descansar e renovar as forças :)
ResponderExcluirAmiga,
ResponderExcluirhoje eu recordei dos primeiros emails trocados nosso quando você ainda não estava morando aqui em Sampa. Viajei no tempo...
Aprender a desnecessária... Este é um exercício contínuo!
Fica bem! Fica em paz!
Sua parte você vem fazendo e com louvor.
Bjos
Aline!
ResponderExcluirLindo texto!
Somos mães corujas até o fim, não tem jeito.
cheirinhos
Rudy
@ Lênia: É MANINHA, Uma amiga, Ana Manzoni,enviou um e-mail dizendo assim "É preciso deixar o filhote voar. E apreciar confiando na vida; em um novo amadurecimento.Poder aplaudir suas conquistas, sua segurança e capacidade de lidar com os desafios"...é isso mesmo...
ResponderExcluir@ Elaine: Obrigada por seu incentivo e carinho sempre tão presente, amiga!
@ Rudy: A autora Márcia Neder tratou muito bem destes sentimentos, não? Também gostei muito! Obrigada por seu olhar acolhedor =) Beijos!
Agindo assim você nunca vai passar pela"síndrome do ninho vazio" e sim ficar tranquilo com a sensação do dever cumprido. BJS.
ResponderExcluir@ Tia Lourdinha: Falou e disse =) Beijos com amor!
ResponderExcluirAmigaaa, é um eterno aprendizado nunca saberemos o ponto certo de deixar o barco correr, a cada fase vivida e experimentada vem um novo desafio, novas entregas e novas maneiras, que só nós mães, sabemos inventar para estarmos juntinhas a eles(amados filhos), mas é esse mistério do amor incondicional que nos pulsiona, nos liberta e nos torna "pessoasmães". Agradeço e sou feliz por conviver com essa mãe linda que é vc. bjsssss
ResponderExcluirAline parabéns pelo blog e pelas belas reflexões!
ResponderExcluirBjs
Madá Bonfim
@ Kaia: Que bom poder trocar ideias e experiências contigo. Somos mães apaixonadas, hein? Beijos
ResponderExcluir@ Madalena: Que alegria te ler aqui =)Obrigada pelo carinho, abraço forte!