27 de setembro de 2011

Estou vacinada!

 Afinal, quem já não se deixou preencher pelo sentimento incômodo da raiva?
Como é difícil ficar indiferente ou compassivo diante desta emoção que gera mal estar.
O que fazer? Como agir? Será a  hora de “chutar o pau da barraca”?
Pois bem, dias atrás quase perco a cabeça, mas uma frase _ “Calma, não faça isso. Não é preciso e só vai piorar...”_ me trouxe a lucidez que eu precisava para me desvencilhar do pensamento primitivo que me levaria a um desgaste ainda maior.
Não contive a raiva, percebi que tentar contê-la parecia deixá-la mais forte e qualquer motivo, insignificante que seja, poderia gerar uma reação tempestuosa, desastrosa. Optei por depurá-la com preces e bons pensamentos. Naturalmente fui soltando suas raízes instaladas no orgulho e tentativa de controle. Pensem num exercício com-pli-ca-do de se fazer (risos), mas canalizei a raiva para algo positivo. 
O que aconteceu? Compreendi que não vale mesmo à pena estragar o dia por uma situação, pessoa ou opinião. E para colaborar com minha disposição em acertar ainda ouvi que “Ter raiva de alguém é tomar veneno esperando que o outro morra”. Neste instante, tive a certeza da importância de minha escolha: eu quero mais é VIVER em paz, com amor e harmonia...e que assim seja! =)

                               Foto:deatenas.blogspot.com
             
"Examina, pois, diariamente, a tua lavoura afetiva. Observa se estás exigindo flores prematuras ou frutos antecipados. Não te esqueças da atenção, do adubo, do irrigador. Coloca-te na posição da planta em jardim alheio e, reparando os cuidados que exiges, não desdenhes resgatar as tuas dívidas de amor para com os outros. Imita o lavrador prudente e devotado, se desejas atingir a colheita de grandes e precisos resultados."

Emmanuel
Livro: Vinhas de Luz - Mensagem 121

4 comentários:

  1. Aline,

    tem alguns dias que fiquei muito triste com algumas pessoas. Até escrevi no facebook. Meu problema é sempre achar que os outros teriam a mesma atitude que eu teria. Aí esta a frustação. Agora busco não pensar mais assim. Se vier, que bom. Só tenho que agradecer! Se não não vier, simplesmente não veio! Percebi que estava querendo "flores prematuras ou frutos antecipados". Fiquei em oração!
    beijos, Elaine

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  2. Sabe o que passei a fazer? me afasto da pessoa ou da situação até a cabeça esfriar, aí a raiva passa.
    Eu era esquentada demais! rs
    Agora ta mais fácil...rs

    bj

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  3. @ Elaine: Poderia chamar o seu problema de nosso? É...mas com o tempo a gente aprende que os outros são os outros e só (isso me lembrou o Kid Abelha, hein?). Cada um com seu ritmo e tempo, assim como temos o nosso, não? Façamos o exercício do não esperar (tentemos!). Beijos, amiga!

    @ Beta: Creio que a gente se cuida mais ao tomar uma atitude como a que você passou a adotar! É isso aí!Abraço fraterno! =)

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  4. Querida Aline suas postagens são sempre muito certeiras.
    Identifico-me demais com as muitas situações colocadas por você.
    Bem, isso claro, deve-se ao fato de sermos humanas e , portanto, passíveis de tais sentimentos.
    Tenho me vacinado em relação a algumas situações, mas volta e meia tenho que reforçar a vacina.
    Assim como a Beta comentou tenho buscado me afastar de pessoas e/ou situações que possam me tirar do sério .
    Não sou santa, mas também não sou o demônio.
    Aliás, costumo ser mal interpretada por ser sincera demais e não fazer rodeios. Geralmente as pessoas que tendem a dissimular suas opiniões são melhores aceitas.

    Criar expectativas em relação aos outros é complicado, pois as expectativas são responsabilidade nossa.
    Se alguém não corresponde talvez o nosso juízo de valor é que tenha sido equivocado.
    Bem, muito provavelmente, nós também não correspondemos às expectativas alheias, enfim o ser humano é um bichinho muito complicado.
    Excetuando-se situações muito explícitas em que não tem como haver juízo divergente, em geral na maioria das situações cada um julga estar com a (sua) razão.
    Beijos *_*

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