9 de novembro de 2010

Encontro Marcado




Senti uma emoção tão bonita ontem, tão intensa e significativa que queria dividir com vocês. Senti o abraço e ouvi a voz de Deus.
Parece mentira, não? Mas acreditem: é verdade o que digo.

(Vou contextualizar  o trecho acima: Ao chegar em SP, uma grande amiga minha de infância, enviou-me o contato telefônico da cunhada dela (que também é de Fortaleza) que mora aqui próximo a mim. Trocamos e-mails, scraps pelo orkut e um dia, resolvi ligar para ela. Ao telefone parecia que já nos conhecíamos há décadas tamanha a "intimidade" com que já confidenciamos sobre nossas vidas. Falamos sobre realidade e sonhos, sobre inseguranças e descobertas. Ela me mostrou, em suas palavras, o lado bom de estar aqui, mesmo distante de nossas raízes. Uma vibração boa de ouvir.
Lembro que, na oportunidade, comentei com ela sobre minha experiência no Semeador. Ela ouviu atentamente. Depois falei sobre aquele dia que fui  a missa do Pe. Marcelo e as emoções que lá vivi. Conversamos muuuuuuuuuuuuito e ficou o desejo e promessa de nos conhecermos pessoalmente. Marcaríamos um café para conversarmos mais.
O tempo passou ( e como tem passado ráááááápido), semana passada trocamos e-mails relembrando a marcação do encontro ainda sem data...)

2a. feira, 14:45, SEMEADOR - Chego e após o passe de harmonização, caminho para me sentar e assistir a palestra " O SOFRIMENTO EXISTE ?" (tema que desenvolverei ainda essa semana aqui para o blog).

Sentei como de costume no centro do longo banco de madeira, percebi que uma jovem sentou-se na ponta do banco à esquerda e depois uma outra na ponta do banco à direita. Não olhei para os lados, pois estava em prece, portanto só percebi.

Depois de uns 15 minutos de palestra ouvi uma voz baixinha a minha direita: " Você é Aline, né?". Olhei para o lado, sorri (sorrimos) e já nos demos as mãos apertando as mesmas carinhosamente. Era ela, a minha conterrânea que só conhecia por fotos do orkut. Sentamos mais próximas e ao final da palestra, após a prece nos abraçamos fortemente.


Conversamos brevemente, mas de uma forma intensa em que o mais importante é dito e sentido. Ela me disse que aquele era o primeiro dia de trabalho do esposo dela, após 06 meses desempregado. E o que ela fazia no Semeador?

Lembram do telefonema que trocamos? Ela ficou curiosa com meus comentários e foi lá. Buscou o atendimento fraterno que muito a ajudou, como ela mesmo disse.

Aaaaaaaah, foi também assistir a missa do Pe. Marcelo e teve a graça (assim como eu) de ser convidada para assistir lá próximo dele, no Altar. Preciso dizer que ela passou a missa chorando de emoção? Preciso dizer que me emocionei ao ouvir todo esse relato?

Ontem, ela estava lá para assistir a mais uma palestra e para agradecer. Falou que tem ido as 2as. feiras e nos encontraremos nesses dias, até que ela vá para sua nova morada.

Sim, ela irá, em breve, para o interior de SP, onde seu marido agora trabalha, onde eles serão mais felizes com a graça de DEUS. Digo mais, pois pude ver em seus olhos o quanto ela já É feliz, o quanto esses meses de provações serviram pra FORTIFICAR o amor dessa família (eles tem 03 lindos garotos).

Ao chegar em casa, conversando com meu esposo falei, com muita emoção sobre a tarde especial que tive, do quanto Deus se mostra e AGE a todo instante em nossas vidas, temos que ter olhos pra ver, ouvidos para ouvir.

Para quem conhece o auditório do Semeador é amplo, são váááaáários bancos de madeira, muitas pessoas (tudo bem que ontem não foi uma tarde cheia, mas...) e a gente sentar logo uma junto da outra?
E ser o tema que foi (O sofrimento existe?)?
E ser o 1o. dia de trabalho do esposo dela depois de tanto tempo?
E ela estar lá para agradecer e me encontrar?

Como não ver DEUS?

Como não senti-lo?

Como não ouvi-lo no relato dela tão grato a Ele e cheio de amor?

Saí de lá extremamente FELIZ. Ao dirigir, comecei a cantar uma musiquinha que aprendi com meu filhos, quando eram pequeninos, ela diz assim:

"Deus é bom pra miiiiiiiiiiim,
Deus é bom pra miiiiiiiiiiim,
Contente estou,
caminhando vou
Deus é bom pra miiiiiiiiiiim!"


Saí de lá com a sensação de que ao ouvi-la, Deus falou comigo. Ao abraça-la, quando nos despedimos, Ele  também me abraçou.


Alguém duvida? Eu nem ouso.

Abraço fraterno,

Aline Caldas 

6 comentários:

  1. Oi amiga,
    Lindo dia, que Deus nos acompanhe sempre!
    bjssssss

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  2. Mãezinha linda do meu coração,
    Você escreve e se expressa muito bem. Parabéns! Continue assim! Como você sabe, insistisse tanto para eu ler esse texto, e eu li, (o que é um milagre). A cada vez que eu descia a barra de rolagem, vinha mais texto e eu dizia: " AAIII, MEEEEEEU DEUUUUS". kkkkkkkkkkkkkk'
    Fico emocionada ao ler essa história, pois nela a gente vé que REALMENTE DEUS existe e Ele está e estará presente em nossas vidas SEMPRE! Vejo também que somos pessoas abençoadas por Deus.
    TE AMO, MÃE LINDA!

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  3. Sabe Aline, lendo teu texto e lendo o comentário da Amanda, não preciso escrever mais nada!
    Quando escrevemos com amor, fica visível nas letras impressas, ou melhor, digitadas. Aqui, no seu espaço, no seu blog, sinto amor a cada post publlicado.
    Beijos muito agradecidos por compatilhar!
    Laine

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  4. Eu não duvido jamais...Deus está sempre nos dirigindo, o problema é que às vezes tomamos a direção dele e achamos capazes de dirigirmos nossas vidas sem ELE no comando. Texto lindo de se ler. Beijos felizes aqui

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  5. Amiga, que inspiração,hein?
    Dedico este momento para agradecer a oportunidade de ler esta linda história.
    Sinto como Deus é revelador. Confesso que estou sem palavras e emocionada com tamanha sensibilidade e Fé!
    Nada é por acaso realmente é OBRA DO PAI!
    Grande Beijo...

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