7 de março de 2016

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Chico Xavier, em certa ocasião, disse:

"...quando alguém lhe provocar irritações, pegue um copo d'água do pote, beba-a um pouco e conserve o resto na boca, não a ponha fora, nem a engula. Enquanto durar a tentação de responder, deixe-a banhando a língua. Esta é a "água da paz"!

Essa dica faz todo sentido, e foi vivenciada por mim dias atrás. Lembrei dela no exato instante em que me dei conta que qualquer coisa que eu dissesse não surtiria o devido efeito do bem, mas insuflaria o mal estar que me cercava. Confesso que a minha vontade inicial foi cuspir a água, pois é bem mais fácil entrar na vibe perturbadora e trilhar o caminho da provocação imposta. 

Mas sabe aquela lembrança de que o caminho que eu traço é minha escolha? Durante alguns dias,   fiz este exercício. No ápice dos insultos velados, mantive-me em silêncio, consciente de que dele dependia a paz que quero pra mim. Conclusão?! Não entrei na teia da discussão sem propósito, não compactuo com falas sem busca de entendimento. 

E a água? Após ter me afastado da fonte desta energia descompensada, passei mal, vomitei em jato. A sensação foi de alívio, e de um extremo cansaço. Venci a batalha contra mim mesma. E nisto, posso compartilhar outro sentimento de Chico Xavier vivido por mim:

"Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor...Magoar alguém é terrível!"

Ah, mas eu não guardo mágoa. Em meu coração só tem espaço para aquilo que me faz bem: o amor e seus derivados :) 



Muita paz,

Aline 
07/03/2016



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