Hoje, pela primeira vez na minha vida, eu disse ao meu pai:
"Pai, EU TE AMO!"
O meu maior desafio que estava guardado aqui dentro de mim durante esses 23 anos foi cumprida! Agora eu sei que tenho que escutar mais o meu coração que com certeza os próximos desafios vou estourar a boca do balão! Obrigado pessoal, espero que eu possa ter incentivado àqueles que há muito tempo não diz para aquela pessoa especial da sua vida."
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Achei lindo esse relato acima de um jovem que conheci. Sorriso largo, jeito tímido.
Emocionei-me ao pensar na alegria deste momento para ambos: pai e filho.
Li, na história dele, um pouco da minha. Lembrei do receio, do medo em parecer boba, da vergonha ruborizada ao pensar em dizer.
Hoje me pergunto: vergonha de que, não é mesmo?
Só que a partir do dia que disse o meu primeiro "eu te amo, pai", eu costumo sempre dizer. Foi libertador! E hoje, não só falo, mas escuto, todas as vezes que nos falamos.
Com meus filhos...ah, estes cresceram ouvindo... Sempre digo o quanto os amo e escuto deles o quanto sou amada.
Temos que aproveitar pra dizer às pessoas o quanto são especiais pra nós no instante que a vida pulsa, enquanto estão ali bem pertinho de da gente. E depois, ao ver/sentir o brilho nos olhos, não dá pra saber com quem fica a maior felicidade: se no coração de quem diz ou de quem ouve e retribui.
Com amor,
Aline Caldas
SP, 20/08/13
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