26 de julho de 2012

Por um fio.

"Ah, quer dizer que eu falei com ele ontem e este número não é dele? "

Ouvi essa frase ao acordar, quando atendi o meu celular.
A arrogância me deixa perplexa ao sentir que as pessoas estão por um triz, com uma cabeça que ferve os miolos e emite palavras tantas vezes tão ridículas, tão desnecessárias.

Voltando à cena, estava acordando quando, educadamente, disse que o meu número não era o da pessoa procurada. Momento em que, com o tom absolutamente debochado, ouvi a frase citada e creio que teria ouvido mais se não tivesse pedido um minuto da atenção dela.

Respirei fundo, segurei minha vibe (ai ai ai) e expliquei que se tratava de um engano. Falei, pau-sa-da-men-te, o meu número , inclusive com DDD. Foi quando notei, pela voz, o jeito sem graça que emitiu um " Ah, tá, obrigada".

Senti falta do "Desculpe o mal jeito" OU  "Desculpe o engano" OU "Desculpe a grosseria"...algo do tipo, sabe? Mas pra que, né? 

O bom dessa forma chata de acordar foi poder reafirmar meus valores, aquilo que devo cuidar de SER. Sorri sozinha ao lembrar que sendo influencio, especialmente, meus filhos, de quem sempre escuto as palavras mágicas: "Obrigado(a), Por favor, Desculpe, Bom dia, Boa Tarde, Boa Noite, Com licença,  Posso Ajudar?"  E isto me dá a sensação de que, em um ponto muito importante, acertei!


Sejamos gratos, gentis. Saibamos reconhecer um erro e demonstrar arrependimento. Fica a dica ;)



Abraço fraterno,

Aline Caldas
26/07/12



Um comentário:

  1. Apesar do mau estar gerado, ponto positivo para você Amiga, que, sem dúvida, deu a oportunidade a esta criatura de Deus, de refletir sobre a sua maneira de agir. O fato dela ter ficado sem graça, prova que a sua calma e educação conseguiram tocá-la. E que Deus nos ajude a não sairmos do prumo! Bjos

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